6 Dicas sobre Arteterapia para Aumentar a Felicidade da Pessoa com Alzheimer
- 27 de fevereiro de 2017
- Posted by: Alzheimer360
- Category: Arte e Cultura Prevenção e Tratamento
Você conhece a arteterapia? É um tratamento não-farmacológico, ou seja, sem uso de remédios, com resultados incríveis para as pessoas com Alzheimer. Como o próprio nome já diz, trata-se de ajudar o doente com uma terapia baseada na arte.
São diversas as atividades que podem ser feitas. Confira as dicas abaixo e entenda um pouco mais:
1 – Quanto mais cedo o paciente começar, melhor
Um trabalho de arteterapia iniciado nos estágios iniciais da doença tem muito mais chances de melhorar a vida do paciente. Na verdade, a abordagem terapêutica no começo da doença ajuda a estabilizar a evolução do Alzheimer.
2 – A arteterapia deve variar de pessoa para pessoa
Cada pessoa possui necessidades específicas e inclinações para determinadas formas de arte. Por exemplo, uma pessoa que durante sua vida tocou um instrumento provavelmente responderá melhor a algumas atividades relacionadas à música. O importante é que a pessoa se sinta bem e se divirta durante o processo.
3 – A prática em grupo é importante
Com a prática em grupo, os pacientes de Alzheimer sentem-se mais aceitas e acolhidas. Os participantes servem de espelho uns para os outros e compreendem que o companheiro passa por dificuldades parecidas.
4 – Praticar arteterapia em família
Ao trabalhar a arteterapia no ambiente familiar é realizada uma troca entre a criatividade do paciente e dos seus familiares. Além disso, é sempre bom passar o tempo em família e será gratificante proporcionar esse momento ao doente de Alzheimer. Com certeza, uma tarde de pintura em família renderá boas risadas (e muito afeto!)
5 – Elogie o desempenho do doente
Estimule a pessoa com Alzheimer elogiando suas peças artísticas! Uma dica é emoldurar as pinturas, desenhos e colagens para que ela se sinta valorizada. O importante não é a beleza, mas sim o estímulo da pessoa através da atividade, produzindo algo que lhe dê satisfação.
6 – Incentive a prática das atividades
Outra dica é incentivar o paciente a realizar as atividades com frequência. Se ele se empolga com as colagens, por exemplo, por que não incentivá-lo a continuar a prática em casa? Lembre-se de que deve ser uma atividade que ele se sinta bem, feliz e estimulado em realizar.
Seja qual for a atividade artística, ela será excelente para ajudar a diminuir o avanço do Alzheimer. Para saber como organizar a rotina do doente, colocando a arte em seu dia a dia, assista à aula sobre Rotina e Alzheimer, no Curso Gratuito Online para Cuidadores de Pessoas com Alzheimer. Participe!
Interessante.
Os paciente acometidos da doença ou qualquer pessoa que se interesse ou tenha tido alguma orientação para fazer terapia e optar pela Arteterapia, deverá fazê-lo com um profissional habilitado ou seja aquele que tenha uma formação em Arteterapia e seja vinculado à Associação de Arteterapia do Estado da Federação onde é residente que esteja vinculada à UBAAT .
Não é simplesmente fazer uma atividade artistica a exemplo: tocar um instrumento, pintar uma tela, fazer um desenho, uma colagem etc que irá configurar uma atividade eminentemente arteterapeutica.
Através das várias linguagens da Arte, o profissional em Arteterapia tem a possibilidade de acessar o inconsciente do seu cliente e revestido do seu arcabouço teórico e habilidades pertinentes levá-lo à minimização e ou superação de suas demandas subjetivas que na maioria das vezes o acometem sob a forma de sintomas físicos ou alterações psíquicas
Olá, sou enfermeira de uma pacte com alzheime ela é cadeirante e não está querendo comer, coloco a comida na boca dela, e a mesma
esquece de mastigar, e agora não consegue ficar com a comida na boca fica caindo, creio que isso seja a evolução da doença, ela não tem mais a capacidade de pensar, nem entender o que se faça. …Me digam se é isso mesmo?
Boa noite , assisti a live de agora noite, valhozíssimas informações,muito obrigada. Sou cuidadora profissional de uma paciente, também foi a minha primeira, não havia trabalhado ainda nesta profissão, é uma dedicação que temos que ter a todo tempo, muito carinho, afeto. Minha paciente é uma senhora de 92 anos ela tem todo o suporte da sua família, para nós cuidadores também temos todo o cuidado por parte dos familiares, já que somos mias de uma cuidadora. Para min é muito gratificante este trabalho, está sendo uma experiência na minha vida. A minha formação é no Magistério, então estou unindo saberes, criando novos horizontes, sou estudante do Curso de Pedagogia da Universidade Franciscana de Santa Maria/RS. Esta profissão me trouxe conhecimentos, ao contrário de que não possam acreditarem, aprendi muito com minha paciente. ”Quem não se enfeita por sí se rejeita”(FRASE, paciente com alzhaime), ou seja, ela gosta de arrumar, passar batom e estar sempre muito bonita. Obrigada.