Novidade: neuroimagem pode diagnosticar o Alzheimer em 15 anos antes dos primeiros sintomas

“Essa nova técnica é uma virada radical nas investigações sobre o Alzheimer”. Foi assim que Juan Domingo Gispert, o responsável pela Unidade de Neuroimagem da Fundação Pasqual Maragall classificou o novo estudo que promete antecipar o diagnóstico de Alzheimer em 15 ou até 20 anos!

Bacana, né?

Isso será possível porque os exames de neuroimagem podem perceber algumas alterações no cérebro na fase pré-clínica chamada “silenciosa”, já que não tem sintomas aparentes ainda.

Com a ressonância magnética e um exame chamado tomografia por emissão de pósitrons os cientistas conseguem encontrar no cérebro as placas beta-amilóides, que caracterizam a doença de Alzheimer.

Detalhe: tudo isso antes da pessoa apresentar qualquer sintoma!

Como funciona esse diagnóstico?

A combinação de técnicas de neuroimagem com outros marcadores da doença de Alzheimer (como ser filho de alguém que já teve Alzheimer, por exemplo) consegue identificar em qual etapa da fase pré-clínica que a pessoa está, se ela está em alguma fase e o que pode contribuir para a doença se desenvolver.

Incrível, né? Com isso, a pessoa pode tomar atitudes para frear o Alzheimer e prevenir que a doença avance 15, 20 anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas!

O estudo

Esse estudo foi apresentado esse mês na Espanha, no terceiro encontro de voluntários e colaboradores do Estúdio Alf, explicando os resultados atuais, a evolução e o que podemos esperar das técnicas de neuroimagem para prevenir o Alzheimer.

O evento contou com a presença de 2.743 voluntários e é o maior grupo do mundo em pesquisas sobre o Alzheimer!

Curiosidade: o Estúdio Alf fez uma convocação para selecionar 400 voluntários e em duas semanas 3 mil pessoas se interessaram em voluntariar!

Isso é um indício claro e esperançoso da busca por respostas, prevenção e cura do Alzheimer pela comunidade científica!

Quem são os voluntários desse estudo?

Os voluntários estão fazendo parte desse estudo e ajudando os cientistas a entenderem melhor a doença.

Os participantes selecionados para participar do estudo são adultos saudáveis com idades entre 45 e 75 anos.

A maioria dos voluntários são filhos de portadores de Alzheimer, que é um marcador de fator de risco para a doença, ainda que pequeno, como sabemos hoje.

Eles passam por testes genéticos, cognitivos, exames neurais e outros exames periodicamente.

O objetivo dos testes com os voluntários é compreender a história orgânica da doença e quais são os fatores tanto do estilo de vida, tanto biológicos que ajudam a desenvolver o Alzheimer, em cada caso.

Afinal, de acordo com Gispert em sua declaração, “uma de cada 10 pessoas com mais de 65 anos tem Alzheimer”. Ou seja, a necessidade de que as pessoas se conscientizem existe e está cada vez mais crescente.

Estar muito bem informado sobre o Alzheimer hoje é muito importante, independente da idade da pessoa. Isso é importante porque independente da idade as pessoas podem tomar atitudes desde já para prevenir que essa doença se desenvolva.

Uma alternativa é começar a se alimentar bem, inserir alimentos que previnem o Alzheimer e fazem bem para o cérebro.

Esses alimentos são chamados “neuroprotetores”, por terem propriedades muito importantes para a preservação dos neurônios. Um desses alimentos é o azeite, por exemplo, que tem antioxidantes importantes para proteger o cérebro. Na plataforma do Alzheimer360 tem uma palestra completa que explica quais são esses alimentos, como eles funcionam e tem até receitinhas práticas para não ter desculpas e começar hoje mesmo essa mudança alimentar (e de quebra, começar a prevenir o Alzheimer desde já)!