Blog
Dificuldades de se localizar? Isso pode ser sintoma de Alzheimer!
- 30 de maio de 2017
- Posted by: Alzheimer360
- Category: Estudos Prevenção e Tratamento
Quando uma pessoa tem Alzheimer é comum que ela tenha um declínio na habilidade de se localizar nos lugares ou se perca em um local que seja familiar para ela. Esse, na verdade, é um dos primeiros sintomas da doença.
Mas, e quando isso acontece em pessoas bem mais jovens? Segundo o estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, chamado de “Projeto Prevenção” perder-se em locais conhecidos e não conseguir se localizar nos lugares é um dos sinais de que essa pessoa pode ter Alzheimer no futuro.
Como é feito o estudo?
O diferencial do “Projeto Prevenção” é que os pesquisadores focam muito mais na capacidade de localização espacial da pessoa para entender a doença do que na memória, como a maioria das pesquisas.
“O Alzheimer é considerado uma doença da memória, mas nós agora vemos, a partir de trabalhos anteriores, que a dificuldade que as pessoas estão realmente tendo — ao menos para começar — não tem a ver com o declínio da memória, mas com a decadência da habilidade de visualizar a localização das coisas e delas mesmas”, disse uma das cientistas do Projeto Prevenção, Karen Ritchie, ao “The Guardian”.
Esses são resultados preliminares do estudo escocês, que será de longo prazo. O estudo, que também conta com a parceria de pesquisadores ingleses, tem como objetivo mapear como o Alzheimer atua no cérebro muito antes do aparecimento dos primeiros sintomas.
Para isso, os estudiosos estão acompanhando adultos com menos de 60 anos, afinal, é geralmente a partir da terceira idade que os sintomas começam a aparecer de forma mais expressiva, que é quando o cérebro já está mais afetado pela doença.
O estudo é feito com 2 grupos de pessoas: um com pessoas de idade entre 41 e 59 anos que tem familiares com Alzheimer na família e por isso apresentam mais chances de desenvolver a doença também. O segundo grupo é formado por pessoas que nunca tiveram suas vidas afetadas pela doença de alguma forma.
Quais são os primeiros resultados?
O primeiro resultado desse estudo é de que as pessoas do primeiro grupo ( o de pessoas que têm familiares com Alzheimer) tiveram mais dificuldade em visualizar suas posições espacias!
Além disso, essas pessoas do primeiro grupo também tendiam a ter hipocampo menor, região do cérebro importante na formação das memórias e a primeira a ser afetada pelo Alzheimer.
Esses resultados ainda são preliminares, mas já representam avanços no que diz respeito a um diagnóstico cada vez mais precoce. Para alguns pesquisadores, os remédios podem trazer resultados mais significativos em tratamentos em pessoas em estágios muito iniciais.
Além disso, já sabemos que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor para o doente, que pode começar o tratamento mais cedo e pode se manter ativo e independente por mais tempo.
Afinal, além do tratamento farmacológico, com o uso de remédios, é necessário que seja feito um tratamento não-farmacológico também, através de atividades cognitivas.
Unir os dois tipos de tratamento, tanto o farmacológico, quanto o não farmacológico são atitudes essenciais. Um complementa o outro!
Atitudes como fazer exercícios físicos, abandonar o cigarro e se alimentar adequadamente potencializam muito o tratamento!
Existem alimentos que tem propriedades poderosas para o cérebro, substâncias chamadas “neuroprotetoras” que protegem os neurônios. A nutricionista Joana Kamil explica tudo isso direitinho no seu video na plataforma do Alzheimer360.
Ela ensina como esses alimentos agem, quais são essas substâncias, como você pode implantar na rotina do idoso e, como bônus, ela ensina receitinhas deliciosas para enriquecer o cardápio da pessoa que você cuida (tanto em sabor, como em nutrientes!). Para conhecer a plataforma, clique aqui e faça parte!
Meu pai tem 85 anos já está com Alzheimer..gostaria de saber se tem alguma atividade fácil pra Eu desenvolver com ele…ele anda está calmo mas só quer ficar sentado sem conversar sem barulho…muito quieto..chora muito…por favor me ajude com alguma atividade..obrigada.
Olá Lucy,
Boa noite, minha mãe também foi diagnosticada com Alzheimer aos 68 anos, desde então fazemos tudo para que ela se sinta melhor e amada por todos, uma atividade que o Dr: pediu para que fizéssemos juntas , foi pintar aqueles livros mosaico para colorir, funcionou por pelo menos uns 6 meses, espero ter ajudado, Deus te abençoe você e todos os seus!