A arte do cuidado – série de fotos mostra relação entre esposa e marido com Alzheimer
- 22 de setembro de 2016
- Posted by: Alzheimer360
- Category: Arte e Cultura
O nome do projeto do fotógrafo italiano, Fausto Podavini, é Mirella. Com essas fotos, ele foi vencedor do prêmio World Press Photo na categoria “Daily Life Stories” por esta obra.
Mirella também é o nome da protagonista dessa emocionante série fotográfica que retrata a relação de amor entre uma esposa que cuida de seu marido, diagnosticado com Alzheimer aos 65 anos.
Casada com Luigi durante 43 anos, ela viu sua vida mudar quando descobriu que o marido estava doente. Foi ela quem cuidou dele durante toda a doença, alimentando-o, dando banho… As fotografias registradas em preto e branco por Podavini mostram esses momentos de carinho e cuidado que ela tinha com o marido, ressaltando o amor que havia entre eles, mesmo após o Alzheimer.
Depois de 5 anos com a doença, Luigi não mais reconhecia Mirella. Ele faleceu em maio de 2011, mas o amor deles, assim como essas fotos, vai ficar na memória de todos.
Confira abaixo algumas fotos do ensaio:
Minha mãe tem esta doença e ela não me reconhece, sou a unica filha mulher, ela não sabe quem sou eu e nem minha filha é muito triste.
Minha mãe teve alzheimer ,no princípio não conseguia entender e ficava perguntando por que com ela … mas depois de ler e entender essa doença que faz o cuidador sofrer muito mais do que o doente tentei dar a ela alegria mesmo eu estando triste e confusa .Não cobre dela faça desses dias únicos e felizes ache graça faça ela rir e sorrir com as situações do dia a dia .de muito amor carinho paciência se doe independente dos seus irmãos ame muito sua mãe é o que ela mais precisará.
Excelente o seu artigo
Realmente é muito triste, minha mãe também está assim, só me chama pelo nome da irmã dela.
Minha mãe tem esse mal, somente quem convive com uma pessoa nesse estado sabe o que se passa, Eu pensava que essa doença só fizesse a pessoa perder a memória, mas é muito mais que isso no pacote, Infelizmente a medicina está muito longe de uma cura. Só resta mesmo buscar forças no amor para conviver com isso.
Na relação com pessoas portadoras dessa doença o que vale é que as outras pessoas conheçam e reconheçam muito bem o paciente. O carinho, a dedicação, as palavras suaves e firmes estabelecem elos importantes, Todo cuidado dedicado recebe o conforto da vida do doente. Olhares, toques, abraços podem receber respostas negativas mas mesmo assim devem alentar os cuidadores,
Meu pai tem alzheimer. Descobrimos há poucos meses e quadro tem avançado muito rápido. Também registro tudo. Como posso enviar pra vocês?
Minha mãe tbm tem Alzheimer, somos três, mas sou eu quem cuida dela, é muito triste ver quem amamos,nos esquecendo dia após dia
Meu pai teve, foi muito triste o final, mas minha ma~e cuidou dele até o final, ele achava que ela era namorada dele, eu não sei como ele sabia que era filha e meu irmão era sobrinho,meus filhos ele reconhecia como netos.
Todos nós estivemos com ele até o final, não é fácil, paciência amor, para quem cuidou da gente com tanto amor e carinho.
Morro de saudades, mas o final dele foi triste demais.
Não percam a paciência, escutem, 20 vezes a mesma coisa, respondam 20 vezes a mesma ,pergunta,com calma muita calma, pois é difícil para eles também.
No meu caso meu pai foi um pai fantatstico tanto para mim para meu irmão, um marido maravilhoso e um avô adorável,o mínimo que poderia fazer por ele, era escuta-lo, responder, trocar fraldas, chorar com ele, limpar sua boca,coloca-lo na cama e contar histórias,levar minha ma~e para minha casa, e ficar na casa dele com ele, para ela poder descansar, faz parte da vida,familia, amor incondicional, por um homem que fez tudo por nós.
Meu pai foi um exemplo, eu jamais o abandonaria, em lugar algum, cuidei ate o fim, pois qtas vezes fiz a mesma pergunta para ele, qtas vezes ele trocou minhas fraldas e limpou minha boca,sou grata por ter convivido e ser filha deste ser humano maravilhoso.
Essa situação é extremamente difícil . Procure ajuda não pode suportar a situação sozinha pois é demasiado penosa. Os seus irmãos tb têm responsabilidade e devem ajudar.
Quando minha mãe teve o diagnóstico de Alzheimer, me vi diante de dois caminhos: ou me lamentar e viver à margem da doença ou buscar ajuda e aprender para ensinar. Escolhi a segunda opção e, durante 09 anos vivi e senti as dores e os amores conquistados nesse tempo de trevas e luz! Há 2 anos sem minha mãe, sinto saudade e a certeza de que faria tudo outra vez imbuída dos sentimentos que me nutriram neste percurso: alegria e serenidade! E nos dias em que eles não me preenchiam, permanecia pouco tempo com ela, no sentido de me permitir desmontar, juntar forças e seguir adiante….Gratidão pelo espaço concedido e que venham muitos exemplos positivos como o mencionado acima. Paz e bem querer!
Minha Mãe também foi apresentada a este Senhor Alemão que atente pelo nome de SR. ALZHEIMER kkkkk. Fui pega de surpresa mais nestes 10 anos tenho tirado de letra. Tenho aprendido muito com ela. Também sou a única filha Mulher. Me sinto grata por viver colada com ela. Dormimos de conchinha. Faria tudo outra vez. O que me deixa triste é o abandono dos outros filhos. Talvez este meu apego a ela é o fato de ter nascido de quase 6 meses desenganada pelos médicos há 60 anos atrás ela acreditou em mim. Um dia meu ex-e na época talvez um futuro marido me disse: E se nós tivéssemos casado? O que você iria fazer com a sua Mãe? Eu disse na lata. LARGAVA DE VOCÊ, porque você não cuidou dos seus Pais e não iria me ajudar a cuidar da minha. Aconselho a todos que passam por está situação levar na boa, nada é por acaso. Quem não cuida dos Pais fatalmente não terá um Filho de DEUS para ser cuidado. Mato e Morro pela minha Mãe.
A minha mãe teve alzheimer , e foi penoso , sim penoso demais , não nos conhecia , ela era tratada por a minha irmã no ultimo ano e meio por aí eu deixei de trabalhar para lhe dar mais miminho mas ela não me conhecia muitas vezes chamava-me mãe
eu tenho muito receio de ficar tambem assim «mas» ha-de ser o que Deus quiser ….obrigada por estes esclarecimentos
Iene querida, eles estão decrescendo a cada dia. Eles esquecem quem somos, o que importa é nós não esquecermos quem eles são.
Sou Casada há quarenta anos , meu marido começou aos 62 anos com a doença , hoje tem 66 anos, vivo em função de procurar um dia melhor para ele, faço cursos, levo onde tem um pingo de esperança estou lá, faz musica para memoria, pinta mandalas, vivo para meu grande amor, o mesmo não reconhece os filhos nem a neta, mas a mim ele não esqueceu, sempre nos amamos muito, choro muito, mas luto como louca para cada dia ele ter o melhor.
E ainda trabalho quando ele dorme, pois sou sindica profissional.
O amo muito e não saberei viver sem ele.
Poucos tem a determinação de se enfiar de cabeça e coração e enfrentar essa doença como precisa ser enfrentada. Vivo o mesmo problema. Deixaram por minha conta. Éramos seis, minha irmã se foi em dezembro, era um apoio, agora…eu e Deus, boas pessoas por perto fazem a diferença, tenho duas aqui comigo mas os filhos Dela, esses… fazer o que! Lindas fotos, assim mesmo ! Parabéns e gratidão a Mirella
A minha mãe tb tem ma mesma doença e tb já não me reconhece como filho.
Trata-me por meu senhor e por vezes minha senhora.
Mas a minha senhora é porque tenho uma pessoa a tratar de meus pais.
É muito doloroso quando chegam a este ponto não nos reconhecerem, mas temos aceitar
olá, sou casada ha 20 anos e temos uma diferença de 21 anos de idade, penso que Deus nos uniu para este momento, tenho que ser forte para dar a ele conforto, tem dias difíceis porque não acho justo, sempre tratamos do físico e ele eh forte, e extremamente inteligente, doi ve-lo tão dependente ..tao menino, e preciso trabalhat muito minha cabeça para o momento final, o amo demais e nao vejo o fim, fico cega pra aproveitar o tempo que temos. obrigada por este espaço .
Sou a única mulher de quatro filhos e moro em outro estado, decidi trazer minha mãe para dentro de casa em comum acordo com marido e filhos. Não sou mais reconhecida como filha, passei a ser irmã dela, algumas mágoas e desavenças do tempo de criança ressurgem e ela desconta em mim. É difícil, não aguento quanto ela se volta para mim com os punhos cerrados para me bater, quando me xinga ou coisas assim. Vejo que a cada dia ela está mais distante, mais isolada, não se interessa pelas pinturas e atividades manuais que sempre gostou. Sou profissional da área, sei o que está por vir e muitas vezes sofro por antecedência. Vamos em frente, espero ter muitos anos para cuidar dela, sempre contando com a ajuda do meu marido e filhos. Desfrutem dos momentos junto aos seus, ninguém sabe o dia de amanhã.
A minha mãe tb tem Alzheimer,ela começou nos meus piores momentos de vida, pois eu estava internada com câncer no intestino grosso, ela morada sozinha sempre foi uma mulher guerreira, tenho somente um irmão hj,pois o mais velho cuidei dele durante um ano tb com câncer e ele faleceu na minha casa nós meus braços,eu me recuperei do câncer, só que tive que colocala na época em uma casa de repouso,pois não tinha como cuidar,pq estava fazendo quimioterapia, mais Deus foi tão bom, que me enviou os meus irmãos de coração,eles que me ajudam até hj,ela hj me chama de mãe, converso com ela conto histórias, elá não anda mais,come através de um balão gastrio, ficou internada CTI durante dois meses, mais agradeço a Deus por ser sua filha, e hoje ter se tornado sua mãezinha.
ME EMOCIONAEI MUITO LENDO OS COMENTÁRIOS, PESSOAS CUIDANDO PESSOAS, SUAS FAMÍLIAS. ESTAMOS VIVENDO NUM TEMPO ONDE FAMÍLIAS EM SITUAÇOES COMO ESSA, ABADONARIAM SEUS FAMILIARES. MUITO LINDO… CONTINUEM ASSIM. DEUS ILUMINARÁ SUAS VIDAS.