Pessoas com depressão estão mais predispostas a desenvolver Alzheimer
- 6 de outubro de 2016
- Posted by: Alzheimer360
- Category: Prevenção e Tratamento
Quando o assunto é depressão em idosos, ter sintomas estáveis e com evolução gradual pode não ser um bom sinal. É o que afirmam pesquisadores holandeses em publicação científica realizado no jornal The Lancet Psychiaty. O lento avanço da depressão em idosos é um dos principais sinais do aparecimento do Alzheimer, segundo a pesquisa.
Para chegar a esta conclusão foram analisados mais de três mil adultos com idades entre 55 e 85 anos, residentes no país. Padrões foram buscados para que os pesquisadores conseguissem entender os diferentes tipos de depressão em idosos e a forma como ela progredia. Além disso, eles também procuravam uma relação entre a depressão e o desenvolvimento da demência.
Todos os adultos que participaram do estudo possuíam depressão, em graus variados; e nenhum possuía demência quando a pesquisa foi iniciada.
Para Arfan Ikram, um dos autores do estudo da Universidade de Medicina Erasmus, em Roterdã, Holanda, o fato dos sintomas da depressão evoluírem de forma gradativa é um grande indicativo do surgimento da demência. “Várias são as explicações que podemos dar, inclusive o fato de que a depressão e a demência podem ser sintomas de uma mesma causa.”, afirma o pesquisador.
Um a cada cinco participantes do estudo que tiveram uma evolução gradativa da depressão desenvolveram Alzheimer ao longo do tempo. Já entre os idosos que apresentavam um quadro depressivo estável, apenas 10% desenvolveram o Alzheimer.
Em busca de respostas
Os cientistas ainda não conseguiram descobrir como exatamente a depressão é capaz de influenciar no desenvolvimento da demência. Esse estudo holandês é um dos pioneiros, onde analisa os diferentes padrões da depressão que estão relacionados à demência.
São necessários mais estudos sobre o estilo de vida, prática de atividades físicas e boas relações sociais; além dos fatores biológicos, como doenças vasculares, neuroinflamações, estresse e mudanças neuropatológicas também devem ser analisadas, segundo Simone Reppermund, do Centro de Saúde para Envelhecimento do Cérebro da Universidade de New South Wales, em Sidney.
Os sintomas depressivos variam muito de pessoa para pessoa. Enquanto algumas apresentam sintomas passageiros, outras possuem crises mais frequentes ou encontram-se deprimidos o tempo todo. “Qualquer pessoas que apresente algum desses sintomas deve procurar ajuda imediata.”, afirma Simon Ridley, diretor do Centro de Pesquisas sobre Alzheimer no Reino Unido.
Portanto, fique atento a progressão dos sintomas da depressão e não hesite em procurar um médico caso você desconfie de que possa ser um indício do surgimento da doença de Alzheimer. É importante lembrar também que são os muitos os fatores que devem ser levados em conta no diagnóstico do Alzheimer. Vários cursos e palestras da plataforma de ensino do Alzheimer360 tratam deste tema. Conheça agora!
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Muito bom parabens pelo seu artigo a Depressão tem cura mesmo valeu
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