Alzheimer: Cuidados em Casa, Centro-dia ou Institucionalização? Qual o Melhor Caminho?

Qual o melhor lugar para a pessoa com Alzheimer? Essa é uma dúvida de muitos familiares e cuidadores. A primeira resposta, para muitos, é previsível: a própria casa, onde o idoso sempre morou. Porém, com o avanço da doença, é preciso avaliar a melhor forma de prover as necessidades do doente, e nem sempre possível ficar em casa. Além dessa, há outras opções que devem ser consideradas.

Cuidados em casa

Não há dúvidas que a própria casa é um dos melhores lugares para a pessoa com Alzheimer. No Brasil, historicamente essa é uma das principais opções dos familiares. Antigamente, as famílias tinham muitos filhos e as mulheres mais velhas ficavam com a responsabilidade de cuidar dos pais.

Hoje, essa realidade mudou bastante. Em média se tem menos filhos e as mulheres entraram no mercado de trabalho. Por isso, em alguns casos fica complicado manter um cuidador familiar sempre por perto. Se a opção da família é cuidar em casa, deve-se considerar a contratação de um cuidador profissional. Ele ajudará para que os cuidados não fiquem somente a cargo de uma pessoa, o que pode até causar o estresse do cuidador.

Uma dica para quem vai cuidar em casa é deixar a decoração e disposição dos móveis o mais parecido com o que a pessoa morava antes de ter o Alzheimer. Isso dá uma sensação de familiaridade e ajuda a evitar algumas confusões mentais.

Casa de repouso

Este ainda é um tema muito sensível para os familiares, pois geralmente está associado ao abandono do idoso. Embora ainda exista esse pensamento, é importante lembrar que institucionalizar a pessoa com Alzheimer não significa necessariamente abandoná-la!

Existem muitas casas de repouso sérias e confiáveis no Brasil que se esforçam em oferecer o que há de melhor em relação aos cuidados da pessoa com Alzheimer.

Além disso, em muitos casos, como em cuidadores familiares que estão com alto índice de estresse, institucionalizar a pessoa com Alzheimer é uma boa opção. Afinal, com um cuidador extremamente cansado e estressado não irá conseguir cuidar da forma adequada e poderá ele próprio adocer.

Portanto, dependendo das condições da família, essa é uma opção a se considerar. Lembre-se que cada caso é um caso, e não existe certo e errado. Tudo vai depender do estado do idoso e de como os familiares estão ou não preparados para lidar com isso.

Centro-dia

O centro-dia ou day care é uma opção intermediária, bastante útil quando os familiares trabalham ou ficam fora de casa durante boa parte do dia. Nestes locais, a pessoa com Alzheimer passa diariamente um tempo determinado, voltado depois para o lar. Os day cares ainda são recentes e só estão em algumas cidades do país.

Um bom centro-dia deve ter exercícios diários para os idosos, como música, jardinagem, jogos e atividades de socialização para estimulação cognitiva. Ou seja, não é apenas um local onde a pessoa com Alzheimer fica enquanto não há ninguém em sua casa, mas sim um lugar prazeroso que o ajude no tratamento.

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