Pessoas com Alzheimer talvez não tenham perdido a memória totalmente
- 19 de setembro de 2016
- Posted by: Alzheimer360
- Category: Dicas e Cuidados
Uma grande descoberta realizada recentemente pode mudar totalmente a forma como encaramos a doença de Alzheimer. Segundo pesquisadores, pessoas com Alzheimer podem não ter pedido sua memória, e sim ter dificuldades para recordar! Além disso, a pesquisa também aponta a chance de que haja um tratamento que possa reverter os danos que a doença causa no cérebro, fazendo com que os doentes consigam “recuperar” as memórias.
Realizando testes em ratos, os estudos mostram que ao estimular áreas específicas do cérebro dos bichinhos com luz azul, os animais conseguiam se lembrar de experiência as quais não se recordavam antes.
Liderado pelo ganhador do prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 1987, Susumu Tonegawa, o estudo fornece uma das primeiras evidências de que o Alzheimer não destrói as memórias, apenas as torna inacessíveis. Segundo Tonegawa, pessoas com Alzheimer em seu estágio inicial ainda possuem chances de recuperar essas memórias. “nossos resultados sugerem que os pacientes com a doença de Alzheimer, pelo menos em seus estágios iniciais, podem preservar a memória em seus cérebros, o que indica que eles têm chances de cura”, afirma.
O estudo
Para realizar o experimento, a equipe de Tonegawa utilizou camundongos geneticamente modificados para apresentar os sintomas do Alzheimer em humanos. Os ratos foram colocados em um ambiente que disparava cargas elétricas se os animais pisassem em determinados lugares.
Um rato que não possui os sintomas do Alzheimer se recordava dos lugares onde o choque era disparado e evitava aquele caminho, ao contrário dos ratos com Alzheimer, que insistiam em passar pelo mesmo lugar. Porém, ao serem estimulados pela luz azul, os ratos que possuem Alzheimer conseguem se recordar da sensação desagradável do choque, evitando também o caminho, o que sugere que a memória retira foi ativada. “A memória de ratos foi recuperada através de um sinal natural. Isto significa que os sintomas da doença de Alzheimer em camundongos foram curados, pelo menos em seus estágios iniciais.”, finaliza Tonegawa.
O estudo é o primeiro no mundo a apontar que o problema não é a memória em si, mas sim a sua recuperação. Patrocinado pelo Centro RIKEN-MIT para Genética de Circuitos Neurais do Japão, a pesquisa conta com uma técnica chamada “optogenética”, que implica em inserir um gene especial nos neurônios para fazê-las sensíveis à luz e depois serem capazes de serem estimuladas no cérebro. Essa técnica também já foi usada em tratamentos psicoterapêuticos para doenças mentais, como a depressão e o estresse pós-traumático.
Informações preciosíssimas! Vcs chegaram a contatar o grupo que mencionei? Quem tem um mal de Alzheimer em casa? pelo Facebook? Eles necessitam muito dessa ajuda. Quando uma pessoa (parente) com essa doença morre eles chegam a ter mais de 500 retornos. Pra vcs verem como o grupo é grande. E muito carente. Obrigada por trazerem esperança.
Embora já tenha perdido minha mãe que tinha Alzheimer, continuo a me interessar pelo assunto. Não sou especialista no assunto, apenas vivi a situação. Já tinha notado que eles não perdem a memória totalmente. No caso da minha mãe, ela se lembrava de tudo da sua infância e juventude, um pouco dos primeiros anos da sua vida de casada e só. Parece que a sua vida parou por aí.
Faço votos de que este japonês vença o alemão. É tudo o que esperamos. Feliz Natal a todos e um 2017 cheio de paz, amor e saúde.
Mto bom o texto. Esperança p quem tem pais c a doença e receio de ter herdado…
bom o artigo
Como se usa o alecrim com hortelã? É através de chá .Proporção? Ou extra tá das ervas manipulado em farmácia? Gostaria muito desta informação.Aguardo resposta.
Obrigada
Estou passando por esta situação, totalmente leiga. Ainda preciso muito de ajuda. Minha mãe está com 81 anos e já apresenta este tipo de comportamento.
Minha mãe tem alzheimer ,tem 83 anos e já está em face avançada.Eu cuido dela .
Eu gostaria de saber o que eu faço pra evitar essa doença. A minha avó morreu com Alzheimer e o meu pai agora está com esse problema. Se alguém puder me ajudar — e acredito que esse seja um dos objetivos desse site –, por favor me dê alguma dica. Estou no aguardo da preciosa ajuda de vocês.