Polêmica: Carne Vermelha Aumenta os Riscos de Alzheimer?
Que a carne vermelha faz parte da nossa cultura e está presente no prato da maioria das pessoas a gente já sabe. Quem resiste a uma saborosa picanha que atire a primeira pedra! A má notícia é que esse delicioso alimento, a carne, pode estar associado aos riscos para a Doença de Alzheimer!
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, realizaram um estudo com pacientes de Alzheimer. O estudo detectou um grande aumento do nível de ferro no hipocampo, a região do cérebro que tem importante papel na memória. Geralmente, essa é a área danificada nos primeiros estágios da doença.
Ao fazer uma comparação entre os exames do cérebro dos pacientes com Alzheimer e de idosos saudáveis, esse aumento do nível de ferro não foi detectado nos cérebros dos idosos que não possuem a Doença de Alzheimer.
E onde entra a carne vermelha nisso?
A carne vermelha é um alimento muito rico em ferro, aliás, é a maior fonte de ferro de origem animal. O consumo deve ser moderado porque, apesar de muito importante para o organismo, o ferro é um nutriente que, em grandes quantidades, pode se tornar tóxico.
Vaca, porco ou frango: o perigo pode estar no consumo da carne de animais confinados
O médico palestrante do Alzheimer360, Dr. Rondó, acredita que o problema em consumir carne está relacionado à sua origem: quando essa carne é de um animal confinado!
A explicação é a de que no seu processo de crescimento, os animais criados em confinamento (os chamados “abatedouros”) são forçados a comer alimentos que não são próprios da sua dieta e, como consequência, desenvolvem substâncias e proteínas estranhas em seu organismo.
Quando consumimos a carne desses animais, acabamos tendo contato com algumas proteínas estranhas, podendo desenvolver inflamações no nosso organismo. Vale lembrar que a inflamação crônica é uma marca da Doença de Alzheimer e de várias outras doenças degenerativas.
Ferro e a prevenção da Doença de Alzheimer
A relação entre o ferro e a Doença de Alzheimer ainda é repleta de estudos em desenvolvimento para prevenção, e já tem até estudos que associam o nível de ferro no cérebro com o diagnóstico precoce da doença.
Além do cuidado com o nível de ferro, algumas práticas já conhecidas são fundamentais e eficazes para prevenir a doença, como:
- o controle do peso
- evitar o tabaco e o álcool
- a prática de exercícios físicos
- cultivar algum tipo de religiosidade, dentre outras ações.
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