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Uso prolongado de benzodiazepínicos aumentam as chances de ter Alzheimer
- 30 de outubro de 2017
- Posted by: Alzheimer360
- Category: Estudos Prevenção e Tratamento
Você já ouviu falar nos remédios benzodiazepínicos?
Os benzodiazepínicos compõem uma classe de medicamentos comumente usados para combater a insônia e ansiedade. Apesar de seu uso ser recomendado apenas para períodos de curtos de tempo, muitas pessoas utilizam por períodos muito longos.
O que pouca gente sabe é que estudos recentes têm mostrado que mesmo nos casos de pouco uso o medicamento pode produzir um efeito prejudicial à cognição e à memória!
Um estudo publicado na revista médica British Medical Journal demonstrou que existe forte relação entre o uso de benzodiazepínicos e o risco de desenvolver Alzheimer! E, atenção: esse risco pode ser de 51% maior do que em pessoas que não usaram o medicamento anteriormente!
Apesar de ainda não estar comprovado que os benzodiazepínicos são causadores do Alzheimer, esse estudo reafirma a suspeita que já existia anteriormente de uma associação entre os remédios e a doença. E, a associação aumenta quanto maior o uso: Os participantes que utilizaram a medicação por menos de três meses não tiveram aumento no risco.
Os resultados deste estudo alertam para o fato de que mesmo o remédio sendo interessante no tratamento de insônia e ansiedade seu uso deve ser por um tempo curto, não devendo ultrapassar três meses, principalmente em idosos.
Ainda de acordo com os pesquisadores, a associação entre esses medicamentos e o Alzheimer precisa de ser olhada com maior atenção justamente porque é comum o uso de ansiolíticos e tranquilizantes entre idosos, principalmente em países desenvolvidos, onde entre 7% e 43% da população na faixa etária de mais de 60 anos.
Em um editorial que acompanha o artigo científico do estudo, a professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, Kristine Yaffe, e Malaz Boustani, do Centro de Pesquisas do Envelhecimento da Universidade de Indiana, afirmam que em 2012 a Sociedade Americana de Geriatria atualizou a lista de drogas inapropriadas para uso por idosos e incluiu os benzodiazepínicos por causa de seus efeitos colaterais sobre a cognição!
Apesar disso, quase 50% dos idosos americanos continuam a usar esses remédios, que a longo prazo podem trazer consequências graves, contribuindo para surgimento de problemas cognitivos na população idosa.
Por isso é tão importante estar bem informado sobre o Alzheimer. Para se informar, busque blogs de confiança, veículos de comunicação que você goste, sites que você tenha certeza que tenham informações confiáveis, como a Plataforma de Ensino Online do Alzheimer360, em que todos os vídeos são feitos por especialistas em Alzheimer. Mantenha-se bem informado e evite colocar a sua saúde, e a de quem você ama, em risco!
Olá!
Minha mãe tem 69 anos e a 04 anos atrás foi diagnosticado Demência Frontal Temporal, através de uma ressonância magnética, ela sempre morou em sítio, trabalhou muito no sol, consumia somente o que lá era produzido, sem conservantes, ou produtos químicos, nunca consumiu embutidos, refrigerantes e tantas outras coisas consideradas as comidas vilãs para a saúde.
Hoje a doença está avançada já não fala mais, desenvolveu gritos constantes, come descontroladamente, não se determina nem em sua própria higiene.
Então o que dizer? Foi a qualidade de vida?
Diz-se que também é hereditário, é no que mais acredito, pois ela teve irmãos que já faleceram ,que tinham Alzheimer.
A pergunta que não quer calar, uma vez que não se tem cura, é, Como realmente prevenir? Há prevenções comprovadas?
O que desenvolve essa doença?
Marislei.
Sim , procure um neurologista que ele te indicará formas de prevenção.
Pesquise se durante a vida no campo ela usou utensílios de cozinha de chumbo. Algumas pessoas do interior antigamente usavam copos ou panelas de chumbo e as consequências desse material pro cérebro também são trágicas.